Rua da Paisagem, 220 – Vila da Serra BH / MG

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Programa Bom Começo

 

https://www.youtube.com/watch?v=IBWc1uP7rKs

O Programa Bom Começo foi elaborado inicialmente como um projeto de monitoramento e acompanhamento da saúde da criança na escola dedicado à prevenção, diagnóstico precoce e reabilitação de déficits visuais e auditivos. Seu principal motivador foi a alta incidência de patologias ligadas à visão e à audição que comprometem direta ou indiretamente a aprendizagem, levando, na maioria dos casos, ao abandono escolar.

As primeiras iniciativas resultantes no Programa Bom Começo nasceram da atuação da Fundação Hospital de Olhos (FHO), que desde o início de suas atividades em 1986, atua na promoção da saúde visual em escolas e empresas do interior e da capital, trabalhando em conjunto com associações, clubes sociais e governos.

Em 2009, a Fundação Hospital de Olhos e o Laboratório de Bioengenharia (Labbio) da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), fundaram o Laboratório de Pesquisa Aplicada à Neurovisão (LAPAN) com o objetivo de desenvolver novas tecnologias para identificação e intervenção nos distúrbios de aprendizagem relacionados à visão, sendo este o único laboratório da UFMG localizado fora do Campus. Seu foco de atuação está na pesquisa básica (desenvolvimento de metodologias e equipamentos em Neurovisão), pesquisa clínica (validação e padronização da tecnologia desenvolvida) e pesquisa aplicada (extensão do conhecimento produzido em laboratório para a população).

O LAPAN, atualmente, possui projetos financiados por agências de fomento à pesquisa e desenvolvimento de tecnologia, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

A união da experiência da Fundação HOlhos em ações com foco na promoção da saúde visual com os trabalhos de desenvolvimento de novas tecnologias pelo LAPAN resultaram na criação do conceito do Programa Bom Começo, como um programa de apoio à gestão e ao desenvolvimento da criança na escola.

O Programa Bom Começo consiste atualmente em um conjunto de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde para os setores de Educação e Saúde com o objetivo de enfrentar as vulnerabilidades que comprometem o aprendizado das crianças e adolescentes em idade escolar. Busca ainda estabelecer, de maneira colaborativa, uma relação entre família, escola, e gestores públicos e privados em prol do bem estar da comunidade escolar.

O Programa visa ainda criar oportunidades não somente para instituições públicas de ensino como também para o setor privado. Por meio da instrumentalização e sistematização das informações referentes à saúde e educação, torna-se possível a qualificação das políticas públicas nos locais onde o mesmo é implementado. Apesar de no Brasil já existirem políticas públicas destinadas à criança e ao adolescente com aplicação na escola, como é o caso do Programa Saúde na Escola (PSE), tais estão focadas em aspectos já conhecidos e disseminados sobre saúde da criança, o que impossibilita o diagnóstico de causas e de melhores tratamentos para déficit de aprendizagem ou de desenvolvimento.

É importante salientar que o Programa Bom Começo é único no Brasil ao aferir e monitorar ao mesmo tempo saúde e desenvolvimento do aluno, buscando interseção de variáveis biológicas, ambientais e socioeconômicas, além de contar com a vantagem de seus exames já terem parâmetros de normalidade padronizados e validados, podendo ser adotado como uma política contínua e integrada da educação e da saúde.

Para maiores informações sobre o Programa Bom Começo clique  AQUI

Pôster Síndrome de Irlen premiado na 7ª Mostra Internacional de Pôsteres no Paraguai

O Pôster “DARV – Distúrbio de Aprendizagem relacionado à visãoPorque enxergar está além de ver” foi apresentado pelas Screeners Joelma Angélica Ferreira Castilho e Josemeire Soares Damiano na 7ª Mostra Internacional de Pôsteres, realizada em Assunção – República do Paraguai – em 21 de janeiro de 2016. O trabalho recebeu destaque com obtenção da 2ª colocação geral da Mostra.

Joelma e Josemeire se capacitaram como Screeners durante o 25º Curso de Distúrbios de Aprendizagem, oferecido em Outubro de 2015 pela Fundação Hospital de Olhos. Além de atuarem em Escola de Caçapava/SP, iniciaram esse ano mestrado pela Universidade de Columbia (Paraguai), através da qual participaram da Mostra de pôsteres.

 

Segue abaixo conteúdo do pôster premiado “DARV – Distúrbio de Aprendizagem relacionado à visãoPorque enxergar está além de ver”

RESUMO

O presente estudo aborda um Distúrbio Visual (Síndrome de Irlen), caracterizado por uma alteração visuoperceptual, causada por um desequilíbrio da capacidade de adaptação à luz que produz alterações no córtex visual e déficits na leitura, afetando a atenção, concentração, motivação e desempenho do aluno no processo de ensino-aprendizagem, pois quando diagnosticado, causa desconforto e desprazer na leitura.

 

 DESENVOLVIMENTO

Após capacitação realizada na Fundação H.Olhos – Brasil, as pesquisadoras tornaram-se habilitadas em diagnosticar a Síndrome de Irlen. Apresentou-se aos Educadores onde atuam DARVs e sintomas da Síndrome, onde as mesmas orientaram a equipe desenvolver com empatia, um olhar diferenciado àqueles que apresentavam evidências de tais sintomas. Os alunos submetidos ao teste e diagnosticados com a Síndrome de Irlen, passaram a utilizar durante o processo de leitura, o método Irlen, que consiste no uso das overlays (superposições de folha transparente colocado sobre o papel a fim de indicar correções visuais a serem feitas).

Diante de um trabalho interno, decidiu-se externar a satisfação pessoal e profissional dos resultados obtidos. Foi apresentada a proposta de trabalho aos profissionais da área de Educação e Saúde do Município, onde juntos em equipe multidisciplinar estão atuando e levando conforto visual e prazer pela sala de aula, de forma acessível a todos.

 

CONCLUSÃO

Diante o trabalho realizado, resultados evidentes e significativos ao longo do ano letivo foram percebidos, antes e após o uso do método Irlen: satisfação pessoal do educando, melhoria na autoestima e desejo intenso de atuar em sala de aula, principalmente no desenvolvimento da leitura. O educador foi provocado a “enxergar além de ver”, proporcionando a este a capacidade de olhar com sensibilidade as habilidades e competências do aluno, melhorando significantemente o processo de ensino-aprendizagem individual.

 

Autoras: Joelma Angélica Ferreira Castilho e Josemeire Soares Damiano – Caçapava/SP

Mensagem da Dra. Márcia Guimarães

Aos nossos queridos pacientes, pais e Screener, nossa mensagem à vocês:

 

Gostaríamos que soubessem que ficamos muito felizes e orgulhosos pelo bom desempenho que tem apresentado nas provas de Vestibular. Para portadores de Síndrome de Irlen esse  é um tremendo  desafio, não por ser difícil cognitivamente, mas pelo cansaço progressivo que os colegas ao lado não enfrentam;  pela sobrecarga sensorial, que os sabota  ainda mais agravada pelo estresse; pela tendência a fazer “breaks  de atenção e foco”,  para reduzir o stress visual; pela pressão por rendimento X tempo de prova, etc.

 

Não são apenas os Filtros Espectrais ou os Overlays  responsáveis pelo bom desempenho acadêmico. Existe mais uma coluna de sustentação neste tripé de sucesso: um ser humano inteligente, teimoso e obstinado  que enfrenta esta reconhecida desigualdade sensorial  e VENCE! Vocês são GUERREIROS e têm todo o mérito.

 

Em vários locais do país, segundo nossos pacientes, e também os indivíduos assistidos por nossa Rede de Screeners, o número de portadores de S. de Irlen é tão significativo que foram estabelecidas salas de aula para atender com exclusividade à essa demanda. E assim, graças aos cuidados da Secretaria Especial de Direitos Humanos, nossos pacientes tem recebido condições de competir em pé de igualdade com seus pares em concursos  por todo o país.

 

Ajudem-nos a difundir esta causa onde ela ainda não é reconhecida: os pedagogos, psicólogos, oftalmos, psicopedagogos, T.Os , neuropediatras, fonos, etc tem em suas mãos mais uma ferramenta de suporte muito valiosa na recondução desta população  à escolaridade e  realização acadêmica e psicosocial.

 

Abraço com emoção, carinho e orgulho em  nome de toda a equipe de suporte.

 

Atenciosamente,

 

Profa. Dra. Márcia Reis Guimarães – Janeiro de 2016

Reportagem publicada no Jornal A Gazeta (Vitória – Espírito Santo)

Conheça a Síndrome que prejudica a leitura e aprendizado

Batizada de Irlen, doença “movimenta” letras e linhas, causando sono e enjoo.

A escola tem como primeiro desafio ensinar a ler e a escrever, mas muitos são os problemas que impedem que isso aconteça. Um deles é a síndrome de Irlen, que afeta, principalmente, atividades que requerem a leitura, o que prejudica o aprendizado.
A chefe do Departamento de Neurovisão do Hospital de Olhos de Belo Horizonte, Márcia Reis Guimarães, diz que a síndrome é ocasionada por um fator genético, que causa desorganização das informações recebidas pelo cérebro, a partir da visão, e afeta todas as idades.
Para os portadores, o brilho ou reflexo do papel branco contra o texto promove irritabilidade e dificuldade de manter o foco. A leitura é feita de forma lenta ou interrompida. A sensação é que as letras e as linhas se movimentam, causando sono, dor de cabeça ou enjoo. Além disso, luzes fluorescentes são desconfortáveis e geram irritabilidade. O cansaço de realizar atividades corriqueiras, como prática de esportes com bola, descer e subir escadas e dirigir, também podem ser fatores ligados à síndrome.
O estudante Gabriel Willian Siqueira, 8, enfrentava dificuldades na escola. Depois de um tempo, a família descobriu que os problemas no aprendizado eram decorrentes da síndrome. Antes de fazer os procedimentos necessários, o incômodo e o cansaço para ler, a coceira nos olhos, as linhas e as palavras que se movimentavam ao olhar para o papel o atrapalhavam. “As pessoas achavam que meu filho tinha preguiça”, diz a mãe de Gabriel, Josiane Siqueira.
Foto: Marcelo Prest – Psicopedagoga e Screener Ester Assis com o paciente Gabriel Siqueira.
Quem identificou a síndrome em Gabriel foi a psicopedagoga e screener Ester Assis, através do método Irlen. Ela afirma que os pais precisam ficar atentos aos sintomas, muitas vezes confundidos com a dislexia. “O diagnóstico pode ser feito a partir dos 7 anos, quando a criança começa a ler e a escrever. Os pais precisam analisar o rendimento escolar dos filhos. Caso esteja ruim e o filho tiver alguns dos sintomas, é preciso procurar um profissional screener”.
No Espírito Santo, cerca de 40 profissionais da saúde e educação são cadastrados pelo Hospital de Olhos e podem realizar os procedimentos para identificar a síndrome.
A doença pode se manifestar de três formas: severa, leve ou moderada. Nos dois últimos casos, segundo a doutora Márcia, os portadores que não conhecem a síndrome só chegam à idade adulta com bom desempenho escolar e profissional às custas de muito empenho pessoal. “O preço que pagam são finais de semana dedicados ao estudo para recuperar a defasagem semanal.
É um esforço diário enorme, que se revela por dores de cabeça e profundo cansaço ao final do dia, o que provoca irritabilidade, agressividade, desânimo e necessidade de isolamento”, conclui.
Tratamento
De acordo com características do paciente, o tratamento é realizado através do uso de overlays (lâminas coloridas colocadas sobre o papel branco) ou de filtro nos óculos – eles são anexados às lentes ópticas, com ou sem correção de grau.
Com esses procedimentos, as distorções visuais são neutralizadas e os portadores passam a enxergar normalmente. “A intenção é proporcionar conforto e nitidez à leitura. Cada paciente responde de uma maneira muito peculiar. As overlays são de baixo custo – praticamente o preço de um caderno – e fazem uma grande diferença para a leitura”, afirma a médica, acrescentando que o tratamento não é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Jornal A Gazeta – Vitória/ES – 19 de Novembro de 2015
Acesse o link abaixo e confira a matéria na íntegra.

Distorções Visuais

Confira algumas das distorções visuais que os portadores da Síndrome de Irlen podem apresentar .

 

Saiba como foi o XXV Curso DARV – Outubro de 2015

Em Outubro de 2015 realizamos do dia 01 a 03 a XXV Edição do Curso de Distúrbios de Aprendizagem Relacionados à Visão.

A turma capacitada foi formada por cerca de 70 profissionais provenientes de mais de 35 cidades de 12 Estados brasileiros, além da participação de um profissional do Chile.  Dentre eles, oftalmologistas, professores, psicopedagogas, psicólogos, fonoaudiólogos e ortoptistas aprenderam a compreender porque ler pode ser tão difícil, a identificar as disfunções e déficits de aprendizagem relacionados à visão e a intervir precocemente, aplicando a metodologia Irlen para ajudar as pessoas que possuem a Síndrome.

O curso contou com aulas do Prof. Dr. Ricardo Guimarães e da Profª Dra. Márcia Guimarães, além de convidados renomados, como a Doutoranda e Fisioterapeuta Profª Claudia Diniz, membro da Equipe de Neurovisão do HOlhos; o Me. Douglas Vilhena, do Laboratório de Pesquisa Aplicada à Neurovisão; a Profª Dra. Maria Amin e a psicopedagoga Heloisa Mara Campos, ambas da clínica Vias do Saber e a Psicopedagoga Profª Suely Mesquita, que compartilharam suas experiências Screeners da Síndrome de Irlen.

Confira fotos do evento em nosso álbum e se programe para fazer parte dessa Rede de Profissionais em nosso próximo Curso DARV.

 

UFLA cria aplicativo para auxílio a pessoas com problemas de visão, como a Dislexia

Em Dezembro de 2014 o Jornal Bom Dia Minas, da Rede Globo, exibiu uma matéria sobre o aplicativo Web Help Dyslexia desenvolvido por estudantes e professores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) para auxílio a indivíduos com problemas visuais, como a Dislexia.

 

O aplicativo inclui ferramentas capazes de formatar páginas da web, modificando tamanho, tipo e cor de letras, além do fundo da dor de tela, dentre outros parâmetros, como seleção de visualização uma linha do texto por vez.

Para conferir a reportagem e baixar o aplicativo sem custo algum, clique aqui

“Lágrimas Essenciais” – Jornal Estado de Minas

“A Síndrome do olho seco é marcada por irritação, coceira intensa e baixo nível de lubrificação, principalmente com o clima desta época do ano e uso cada vez mais intenso de computadores.

O inverno está aí e a maioria se preocupa com as doenças respiratórias, bem comuns nesta época do ano. Baixa umidade do ar, concentração de poluentes e clima seco levam a quadros de gripe, resfriado, amigdalite, etc. Todos ficam atentos a tais enfermidades e muitos se esquecem dos olhos, que também sofrem com a temperatura em queda…”

Artigo “Lágrimas Essenciais” publicado no jornal Estado de Minas – Julho de 2014 – Dra. Márcia Guimarães

Clique AQUI para ler na íntegra

“As pupílas da Sra. Irlen” – artigo do Prof Claudio de Moura Castro

” O primeiro e colossal desafio da escola é ensinar a ler e escrever. De fato,  para desespero de todos, não são raros os problemas e desastres que impedem que isso aconteça. As explicações borbulham. Não poderia ser o método de ensinar?  Professores não ousam pronunciar tal palavras, mas pensam ser “burrinhos” os que não aprendem.

Cerca de metade dos alunos brasileiros atinge o quarto ano funcionalmente analfabetos…”

Artigo publicado na Revista Veja – Junho de 2013 – pelo Prof Claudio de Moura Castro.